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Negócios com terras perdem vigor no país

2013 foi difícil para quem teve que comprar ou vender terras no Brasil, país visto como um dos que têm as melhores oportunidades de investimento nessa área

terra

O ano de 2013 foi um período difícil para quem teve que comprar ou vender terras no Brasil, país visto como um dos que têm as melhores oportunidades de investimento nessa área. As restrições à compra desses ativos por estrangeiros, os preços de fazendas em patamares elevados e o próprio desaquecimento da economia global tiraram no ano passado o vigor desse mercado. Nesse quadro, os preços do hectare subiram, porém, a taxas mais modestas.

Essa acomodação no segmento vem sendo observada desde 2012 nos chamados negócios “empresariais”, que envolvem áreas maiores, em regiões com agricultura em desenvolvimento, explica o diretor técnico da Informa Economics FNP, José Vicente Ferraz. Mas o mercado de áreas menores, de negócios realizados por produtores rurais independentes, continua movimentado, diz ele, principalmente em regiões onde a ocupação agrícola é mais consolidada.

Como reflexo do menor volume de negócios, a alta nos preços das terras no Brasil arrefeceu em 2013 em algumas regiões, como no Oeste da Bahia e nas regiões canavieiras de São Paulo (ver texto ao lado). Para Ferraz, este deve ser mais um ano de poucos negócios no segmento empresarial.

No ano que passou, pelo menos três empresas que detêm e operam terras agrícolas no país foram, sem sucesso, à mesa de negociações para venda parcial ou total de seus ativos. Do lado vendedor, as demandas também encalharam. Companhias com recursos captados para investir colocaram o pé no freio, diante da baixa oferta de oportunidades que trouxessem o retorno esperado.

Roberto Barreto Martins, presidente da Agrinvest Brasil, que opera uma área de 100 mil hectares, dos quais 16 mil próprios, no país avalia que “os preços elevados demais” por si só travaram os negócios. “Em Mato Grosso, as áreas agrícolas mais tradicionais subiram de preço a ponto de limitar o nível de retorno do investidor que pretende entrar nesse mercado a níveis inferiores a 2% ao ano”, diz.

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