Sistema FAEP

Milho verão tem novo zoneamento para a temporada 2017/18

Principal mudança é a estratificação do risco climático em três grupos: 20%, 30% e 40%

Ana Paula Kowalski, assessora técnica do DTE/FAEP

A Portaria nº 68, de 27 de julho de 2017, que define o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para o milho verão safra 2017/18 foi publicada na última segunda-feira (31), em Diário Oficial da União. A principal mudança é a estratificação do risco climático em três grupos: 20%, 30% e 40%. Esta alteração é resultado da nova metodologia adotada pela Embrapa, responsável pelo estudo, não somente para o milho, mas para uma série de outras culturas.

A metodologia anterior considerava apenas o menor nível de risco apurado como apto para o plantio, ou seja, 20% de risco de perda da safra e 80% de sucesso. Na nova metodologia, além do percentual de 20%, foram acrescentados os níveis de 30% e 40% de risco para o desenvolvimento da lavoura.

As análises climáticas de temperatura e disponibilidade hídrica utilizadas para o Zarc do milho verão também promoveram alterações na lista de municípios aptos ao cultivo, nas datas de início do plantio e na janela de semeadura. A lista ficou mais seleta e com períodos mais restritivos para os solos com textura arenosa.

De forma geral, a maioria dos municípios teve a data de plantio adiada, especialmente para os solos tipo 1, de textura arenosa, e para os de textura média. O período apto ao plantio ficou mais estreito e com início mais tardio em relação ao zoneamento anterior. O plantio no Paraná terá início em 11 de setembro para grande parte dos municípios. A data limite permanece sendo 31 de dezembro também para uma parte dos municípios que compõe a lista.

A consulta detalhada pode ser feita no link abaixo:

D.O.U: ZARC Milho-1a Safra-17/18

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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