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Milho afunda em Chicago após USDA

Cotações reagem ao aumento de área e estoques nos Estados Unidos

Tânia Moreira Alberti – Economista do Departamento Téc. e Econômico | Sistema FAEP

As cotações do milho em Chicago têm uma tarde difícil no dia de hoje após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicar aumento de área nos Estados Unidos enquanto o mercado esperava uma redução.

O mercado apostava em aumento da área de soja combinada à redução da área de milho. Surpreendendo, a área de milho saiu de 93,6 milhões de acres na estimativa inicial para 94,1 milhões de acres na estimativa atual. Esta área é maior que na safra 2015/16 quando foram plantados 88,0 milhões de acres. Os estoques trimestrais também vieram acima do esperado pelo mercado, com aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Atualmente 75% das lavouras de milho nos Estados Unidos são classificadas como boas a excelentes, o que é até melhor que no mesmo período do ano passado. O clima permanece sendo monitorado de perto, e será fundamental para as lavouras durante o mês de julho, na fase de polinização.

O futuro de setembro-16 na Bolsa de Chicago é cotado a US$ 3,67 por bushel, com o preço mais baixo desde abril. No mercado interno paranaense o preço médio recebido pelo produtor é de R$ 34,63 por saca, com 15% das lavouras colhidas, segundo a SEAB, com previsão de redução do potencial produtivo com as geadas ocorridas neste mês.

André Amorim

Jornalista desde 2002 com passagem por blog, jornal impresso, revistas, e assessoria política e institucional. Desde 2013 acompanhando de perto o agronegócio paranaense, mais recentemente como host habitual do podcast Boletim no Rádio.

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