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Mercado recua à espera de informações sobre safra dos EUA

O mercado parece trabalhar na defensiva à espera de novas informações sobre o plantio da nova safra dos EUA, números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza no final da tarde de hoje. Além disso, os primeiros vencimentos recuam em um movimento de realização de lucros depois das boas altas registradas na sessão da sexta-feira (7).

Na última semana, as previsões mostravam que as chuvas voltaram a se intensificar no Cinturão do Milho, principal região produtora de grãos norte-americana, o que teria voltado a complicar a semeadura. Os trabalhos de campo da safra 2012/13 estão bastante atrasados em relação não só à temporada anterior, como também à média histórica dos últimos cinco anos.

No entanto, segundo explicou o economista Dennis Gartman à agência internacional Bloomberg, no último final de semana o clima parece ter proporcionado melhores condições. "Em Iowa, Nebraska e Missouri foram registradas boas condições climáticas, o que resulta nessa leve baixa para os grãos nesta segunda-feira", disse.

Por volta das 7h45 (horário de Brasília), o vencimento julho/13 era cotado a US$ 15,18 por bushel, com queda de 10 pontos. O agosto perdia 10,40 pontos, valendo US$ 14,45. Nos vencimentos mais distantes, as perdas eram mais moderadas. O milho também se mostrava do lado negativo da tabela, com as principais posições recuando entre 5,4 e 7 pontos. O julho valia US$ 6,60/bushel e o setembro US$ 5,85, com baixa de 6,4 pontos. No mesmo momento, o trigo também recuava.

As cotações apresentadas em nossa homepage trabalham com uma falha técnica na manhã de hoje e ainda mostram o fechamento da última sexta-feira. Porém, o serviço já está sendo reestabelecido e logo mais teremos os últimos números registrados na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (10).

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:

Soja: Preços do grão e do farelo registram alta no mercado interno

A soja fechou a sessão desta sexta-feira (7)  com boas altas na Bolsa de Chicago. Os ganhos mais expressivos ficaram por conta dos vencimentos mais distantes, frente ao clima adverso nos EUA que continua impedindo o avanço do plantio da nova safra norte-americana.  No curto prazo, os ganhos eram menos expressivos dos que os registrados mais cedo, pois, apesar dos fundamentos ainda positivos, o mercado passa por uma leve realização de lucros devido a necessidade de uma rolagem de posições, como explicam os analistas.

"Hoje é sexta-feira. O mercado opta pela garantia de lucros, tratam-se de operações técnicas, além de haver uma expectativa para o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na semana que vem. E esses fatores não têm como serem analisados fundamentos, são apenas operações técnicas", explicou Steve Cachia, analista de mercado da Cerealpar.

As condições climáticas nos Estados Unidos seguem desfavoráveis ao plantio da safra 2013 e há uma grande preocupação com a conclusão da semeadura da soja. As chuvas voltaram a se intensificar no Cinturão do Milho, principal região produtora de grãos dos Estados Unidos, e essas novas previsões voltaram a impulsionar as cotações em Chicago, principalmente as da soja.

Acompanhando as altas de Chicago, os preços no mercado interno brasileiro também vêm registrando boa e expressiva valorização. O avanço do dólar nessa semana contribuiu para uma melhor formação de preços no país.

Em importantes praças de comercialização, a saca de soja subiu de R$ 0,50 a R$ 1,00, como em Cascavel/PR, por exemplo, onde o preço passou de R$ 58 para R$ 58,50/saca, segundo a Coopavel. Em Maringá, de cordo com a Cocamar, o preço registrou o mesmo aumento. Em Não-Me-Toque/RS, a saca de soja passou a valer R$ 60,50 frente aos R$ 60 do início da semana, e em Passo Fundo, de R$ 66,50 para R$ 67,50. Uma valorização ainda mais expressiva, de R$ 2,00, foi registrada em Dourados/MS,  de R$ 57 para R$ 59 por saca.

Além da soja em grão, o que também aumentou no Brasil foi o preço do farelo de soja. De acordo com um levantamento feito pelo Notícias Agrícolas, a tonelada do produto subiu entre 35 e 45% nos últimos 40 dias.

Representantes de avicultores e suinocultores afirmam que, em alguns casos, o valor para a tonelada do farelo de soja passou de R$ 750 para algo entre R$ 1030,00 e R$ 1050,00. Em Minas Gerais, o preço subiu de R$ 710,00 para R$ 1100,00.

Veja a entrevista do consultor em agronegócio Flávio França sobre o avanço dos preços da soja tanto no mercado internacional quanto no mercado interno e as boas oportunidades de venda que vem sendo criadas com a recente alta do dólar.

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