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Mercado chinês torna-se determinante nos preços do milho

O relatório de perspectivas agrícolas, que está sendo divulgado esta semana pela FAO em conjunto com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, OCDE, reforça a tendência de uma mudança estrutural no eixo de domínio da produção, consumo e comércio mundial de produtos agrícolas nos próximos anos. Os países emergentes, como Brasil, China, Índia, Rússia e outros, tendem a tomar a dianteira na formação de preços no mercado internacional, até agora dominado pelos países ricos como os Estados Unidos, Canadá ou União Européia. O relatório aponta o Brasil como o país que reúne as melhores condições para se firmar como grande celeiro do mundo, com produção agrícola devendo aumentar em mais de 40% nos próximos 10 anos, o dobro da média mundial. É cerca de quatro vezes mais do que os 10 a 15% previstos para os Estados Unidos e o Canadá. Já a União Européia deve crescer em menos de 4%, segundo o relatório. Um dos elementos que favorecem essa tendência é o próprio crescimento das economias dos países emergentes, muito mais vigoroso do que o dos países ricos. Além de suas grandes e crescentes populações, são países que se urbanizam rapidamente, desenvolvem novos hábitos alimentares e tem aumentado o seu poder aquisitivo, o que eleva mais rapidamente o nível de consumo, particularmente o de proteínas. Na prática, o próprio comportamento recente do mercado já vem demonstrando essa tendência. A China, tradicional grande produtora e exportadora de milho, está ingressando no mercado mundial como importadora este ano, e de grandes volumes, o que já determinou acentuadas altas nos preços do cereal na bolsa de Chicago na semana passada e também no início desta. A principal razão: seu consumo interno de rações não para de crescer, ao mesmo tempo em que sua produção já não consegue acompanhar a demanda.

Fonte: Terra Viva

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