Sistema FAEP

Máquina de recuperação de pasto

Uma opção tecnológica para bovinocultura de corte

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Uma semeadeira que funciona com propulsão a ar, uma turbina acoplada e outras adaptações na bandeja em condições de lançar insumos e sementes a uma distância de 18 a 20 metros em áreas declivosas (em declive, muito inclinadas).  O equipamento ainda não tem um nome específico, mas faz parte de um projeto do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) voltado para a recuperação de pastagens degradadas em áreas declivosas e está sendo considerada a salvação da lavoura para a bovinocultura de corte do Paraná.

A máquina e os primeiros resultados das aplicações de insumos e sementes foram apresentados em um Dia de Campo, no último dia 25 de agosto. O evento foi organizado pelo  presidente do Sindicato Rural de  Guaraniaçu, Mauri Alamini, para demonstrar a efetividade do novo equipamento. “Reunir esse pessoal interessado em fazer a pecuária evoluir, além de ser prazeiroso é uma forma de multiplicar essa tecnologia”, diz ele. Participaram integrantes da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da FAEP e cerca de 30 produtores rurais.

O projeto experimental tem a participação do Iapar, FAEP, os sindicatos patronais, a Coopavel que vai ceder os técnicos para acompanhar os produtores, realizar as coletas de dados. O projeto conta  também com o apoio da EMATER, Conselho de Médicos Veterinários (CRMV) e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (AREAC).

A parte técnica do projeto está sendo coordenado pela engenheiro-agrônomo, pesquisador/doutor Elir de Oliveira. “A pecuária vem perdendo espaço para a cultura da soja, mandioca, cana-de-açúcar e reflorestamento (pinus e eucalipto) no Paraná. O objetivo é contribuir com o produtor rural para que ele recupere a fertilidade do solo, faça o manejo e adubação das pastagens e aumente sua produtividade nas áreas declivosas, melhorando a competividade da pecuária”, explica.

O pesquisador conta que conheceu a máquina durante o Show Rural Coopavel 2014. Ela estava sendo apresentada como alternativa de aplicação de insumos nos bananais do litoral catarinense. “Como na região Oeste vivemos o mesmo problema de não ter como corrigir o solo em áreas dobradas, comecei a estudar a possibilidade de adaptá-la para a recuperação de pastagens”, conta.

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