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Legislação que regula limites de mixotoxinas ficará mais restritiva no próximo ano

Cartilha orienta produtor como manejar lavouras como trigo, cevada e triticale para evitar doenças fúngicas causadoras de micotoxinas

Micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas por fungos, que têm influência nos aspectos físico, odor e sabor dos alimentos. Sua presença pode causar danos à saúde do homem e dos animais, de modo que o controle é severo pelos órgãos de vigilância sanitária.

No Paraná, maior produtor de trigo do Brasil, esse tema tem grande relevância, uma vez que que o cereal encontra condições climáticas muitas vezes favoráveis ao aparecimento de doenças fúngicas e, consequentemente, de micotoxinas. Além de ser um risco para a saúde, a presença destas substâncias tem impacto econômico, pois impede a entrada dos produtos no mercado internacional.

Para orientar o setor produtivo sobre as boas práticas agrícolas que podem ser adotadas para minimizar a ocorrência destas substâncias, a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), em parceria com a Embrapa, produziu uma cartilha, com objetivo de sensibilizar os triticultores sobre as exigências da legislação em relação ao tema (veja a cartilha completa no site www.sistemafaep.org.br, no link Serviços).

No Brasil, os Limites Máximos de Tolerância (LMT) para micotoxinas nos alimentos são controlados por meio da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 07/2011, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Inicialmente, o cronograma estipulado na medida previa reduções graduais destes limites até 2016. Graças à articulação do setor produtivo, o prazo para entrada em vigor do último limite definido ficou para 2019, de modo que o agricultor tenha mais tempo para informar-se sobre as melhores práticas para uma produção sem micotoxinas.

Leia a matéria completa no Boletim Informativo.

Antonio Senkovski

Repórter e produtor de conteúdo multimídia. Desde 2016, atua como setorista do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial) em veículos de comunicação. Atualmente, faz parte a equipe de Comunicação Social do Sistema FAEP/SENAR-PR. Entre as principais funções desempenhadas estão a elaboração de reportagens para a revista Boletim Informativo; a apresentação de programas de rádio, podcasts, vídeos e lives; a criação de campanhas institucionais multimídia; e assessoria de imprensa.

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