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Lavouras protegidas contra chuvas e trovoadas

Fenômenos climáticos impulsionam a contratação de seguro rural. Desta forma, em caso de perdas, o produtor mantém o poder financeiro para investir nas safras seguintes

Considerada uma indústria a céu aberto, o agronegócio está sujeito a chuvas e trovoadas. Muitas vezes, por mais que o produtor rural realize o plantio de forma correta e invista em tecnologias, os fenômenos climáticos podem comprometer o resultado de uma safra inteira, impactando diretamente no capital necessário para investir na temporada seguinte.

O Brasil perde anualmente mais de R$ 11 bilhões devido aos riscos extremos (secas e chuvas excessivas), o que corresponde a 1% do PIB agrícola, conforme estudo do Banco Mundial. De acordo com informações da Preventionweb, plataforma participativa de redução de risco de desastres no mundo mantida por entidades ligadas a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o 13° país mais vulnerável do mundo no quesito enchente e o 18° a contabilizar prejuízos econômicos por conta das chuvas.

Desta maneira, diante do bom (ou mau) humor de São Pedro, resta aos produtores buscarem a maior segurança possível para as lavouras. Entre 2006 e 2014, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o número de apólices de seguro rural subvencionado cresceu 440%, de 21,7 mil para 118,2 mil, com quase 10 milhões de hectares protegidos.

No ano passado, houve queda, para 40,5 mil apólices, por conta dos entraves na liberação de recursos por parte do governo federal. Em 2017, o orçamento previsto é de R$ 400 milhões para o seguro rural, mesmo recurso de 2016.

Clique e leia a matéria completa no Boletim Informativo da FAEP

André Amorim

Jornalista desde 2002 com passagem por blog, jornal impresso, revistas, e assessoria política e institucional. Desde 2013 acompanhando de perto o agronegócio paranaense, mais recentemente como host habitual do podcast Boletim no Rádio.

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