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Informe SOJA/MILHO – 09/11/2015

Acompanhe a movimentação das commodities agrícolas no mercado internacional

Tânia Moreira |Economista do Departamento Téc. e Econômico da FAEP.

SOJA abre o dia estável na espera por USDA

Os futuros da soja abriram o dia estáveis, ainda no campo positivo, na espera do relatório de oferta e demanda de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). São esperados pelo mercado, aumento na produtividade, na produção e nos estoques finais americanos.

A produção americana em outubro era estimada em 105,81 milhões de toneladas. Atualmente, com a colheita chegando ao fim, o mercado tem uma expectativa média de 106,88 milhões de toneladas. Os estoques finais americanos, bem como os globais, são esperados para aumentar levemente.

Na última sexta-feira, os futuros fecharam do lado positivo, com investidores ajustando posições  antes do USDA, apesar de um resultado semanal de exportações fraco, bem abaixo da média, e 22% inferior que no ano passado, considerando o mesmo período.

No mercado interno, as exportações mensais brasileiras de outubro para soja em grão foram de 2,59 milhões de toneladas, crescendo em relação às 740 mil toneladas exportadas em outubro de 2014, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O valor exportado também cresceu totalizando           US$ 989,56 milhões, em relação aos US$ 363,9 milhões de outbro-2014. E o preço médio recuou 22,36% no período.

No acumulado do ano, as exportações de soja em grãos somaram 52,14 milhões de toneladas, crescendo 15,0% em relação ao ano passado, com recuo de 13% no valor exportado e de 24,17% no preço médio.

O preço médio recebido pelo produtor paranaense na última sexta-feira foi cotado a R$ 69,31 por saca, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB).

Hoje até às 10:30 o contrato de maio-2016 era cotado a ↑US$ 8,76 por bushel, com o câmbio ganhando 0,67% cotado a ↑R$ 3,7953.

Acompanhe o fechamento da sexta-feira:
tabela 1

MILHO abre o dia negativo por concorrência ao produto americano

Como na sexta-feira, os futuros do milho abriram o dia do lado negativo. O dólar forte  tem dificultado as exportações americanas de milho, que na semana passada ficaram 32% menores que na mesma epóca do ano passado. Além disso, o mercado espera por aumento nos estoques finais americanos e globais, aumento da produção americana e produtividade, no relatório do USDA de amanhã.

No mercado interno, as exportações brasileiras do mês de outubro totalizaram 5,54 milhões de toneladas, em relação às 3,17 milhões de toneladas exportadas em outubro do ano passado, segundo o MDIC. Em valor, as exportações de outubro totalizaram US$ 919,8 milhões, crescendo 63% em relação ao ano passado, apesar de recuo 6,38% no preço médio. No acumulado do ano, as exportações somaram 17,8 milhões de toneladas, crescendo 25% em relação ao ano passado, com recuo de 9,44% nos preços médios.

O preço médio recebido pelo produtor paranaense na última sexta-feira foi cotado a R$ 24,83 por saca, segundo a SEAB, com 88% do milho verão plantado.

Acompanhe o fechamento da sexta-feira:

tabela 2

 

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