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Harmonia e Produtividade

SENAR-PR desenvolve programa de Gestão operacional

De repente o radialista trocou o microfone pela boleia de um trator canavieiro; o padeiro que até ontem curtia o perfume do pãozinho foi mexer nos comandos de uma colheitadeira de cana-de-açúcar. Não são cenas raras e mostram a busca de novas oportunidades profissionais, comuns em pequenas cidades. Foi o que ocorreu em duas unidades de usinas do interior do Paraná, onde instrutores do SENAR-PR foram cumprir a missão de capacitar esses novatos às suas novas atividades do setor sucroenergético. Em usinas de cana-de-açúcar os colaboradores costumam se comportar como coruja, são observadores e vão se adaptando à coordenadas ensinadas pelo pessoal do SENAR-PR, aprendendo a entrar no batente. Mas há nessas unidades uma natural hierarquia de profissionais com hábitos já arraigados, onde o jeito de se fazer as coisas tem caminhos diferentes. Nem sempre os mais adequados. Há os encarregados, que atuam no campo, lidando diretamente com os operadores das usinas que contestam o tal jeito de fazer as coisas. Por sua vez os chefes, a quem se reportam os encarregados, que podem discordar do comando destes; e os supervisores, que atuam num nível superior de gestão, podem completar as discordâncias criticando os chefes. E aí a solução é encontrar duas palavras mágicas em qualquer atividade profissional: bom senso.

Gestão Operacional
Para harmonizar essa situação, o SENAR-PR criou o Programa de Gestão Operacional – Cana, que está sendo realizada a construção de referência. Numa linguagem empolada, a ideia é “proporcionar aos participantes uma visão mais ampla e mais sistêmica da atividade, de forma a dar subsídios para tomar decisões de forma mais criteriosa, além de proporcionar o diagnóstico da gestão”. Num português mais claro: é fazer os novos e veteranos profissionais se entenderem, trabalharem direito e serem felizes.Nesse sentido os coordenadores do Programa dividiram três níveis de gestão em aulas nos Centros de Treinamento Agropecuário (CTAs) de Ibiporã e de Assis Chateaubriand, 80 em cada um deles.
Os encarregados, que atuam no campo, lidando diretamente com os operadores das usinas; os chefes, a quem se reportam os encarregados; e os supervisores, que atuam num nível superior de gestão. Para que os conteúdos sejam debatidos e assimilados da melhor forma, as turmas foram criadas de modo que os participantes não fiquem com seus superiores diretos, para não inibir a troca de experiências. “Até porque não dá pra sair todo mundo ao mesmo tempo para não desfalcar as equipes”, explica o gerente agrícola de uma das unidades, Guilherme de Almeida Rodrigues.

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