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Foco da Faep é reduzir despesas portuárias

Sobre o transporte a situação do Paraná é melhor que a de outras regiões produtoras porque a malha rodoviária está em melhor estado

Imagem 233O assessor técnico e econômico da Faep, Nilson Hanke Camargo, diz que o peso da logística no preço da soja não surpreendeu a federação. “Contratamos o projeto porque precisávamos que uma entidade isenta, e que fosse uma grife nacional nesta área, confirmasse o que a gente já vem calculando”, declara.

Segundo ele, o projeto Benin já foi entregue ao governo do Estado e será enviado ao governo federal. Embora o peso do transporte de carga seja maior, o foco da entidade é reduzir as despesas portuárias. “Vamos insistir com o governo federal para que defina o poligonal, que é a linha imaginária que limita a área de domínio do porto”, afirma.

O técnico explica que, fora desta linha, os investimentos não precisam ser feitos por meio de licitação. “O Porto de Paranaguá é um problema. Precisamos dessa definição para que as empresas possam fazer investimentos de forma mais ágil”, declara.

Sobre o transporte, ele considera que a situação do Paraná é melhor que a de outras regiões produtoras porque a malha rodoviária está em melhor estado. “O pedágio poderia ser mais barato. Defendemos a renovação dos atuais contratos com inclusão de obras e redução de tarifas”, afirma.

A Faep reconhece que, em muitas situações, o frete é subavaliado e que, se houvesse maior profissionalização do setor de transporte de carga, o produtor iria pagar mais para levar a soja ao porto. “Provavelmente seria pior. Entre 40% e 50% dos caminhões que carregam grãos pertencem a autônomos. Muitos não fazem contas, entram na atividade, ficam dois ou três anos, e saem”, afirma.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte do Paraná (Setcepar), Gilberto Cantú, diz que não é só no setor de agronegócio que o frete é subavaliado. “Em geral, sabemos que alguns transportadores trabalham abaixo do custo. Há uma concorrência predatória no nosso setor, com muita gente despreparada, que não sabe fazer cálculo”, declara.

De acordo com Cantú, são empresários que não recolhem impostos, e que não computam custos que “estão escondido mas são reais” como a depreciação dos veículos. “A médio e longo prazos esses transportadores quebram”, conta. (N.B.)

Fonte:Folha de Londrina – 01/07/2014

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