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FAEP pleiteia recursos para comercialização do trigo e milho safrinha

Os preços médios atuais recebidos pelos produtores, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) para o trigo são de R$ 688,16 por tonelada e já se aproximam do custo de produção calculado pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) de R$ 635,55/tonelada

 

No Paraná, os produtores já terminaram o plantio do milho safrinha e estão terminando o plantio do trigo. Os preços médios atuais recebidos pelos produtores, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) para o trigo são de R$ 688,16 por tonelada e já se aproximam do custo de produção calculado pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) de R$ 635,55/tonelada. 

Com o início da colheita do trigo em agosto e com a decisão equivocada da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de isentar a Tarifa Externa Comum (TEC) de 10% para as importações do trigo provenientes dos Estados Unidos e Canadá, o preço do cereal deve passar por desvalorizações nos próximos meses.

Além disso, perspectivas de analistas de mercado baseadas nas estatísticas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que os preços do trigo e também do milho devem passar por reduções nos próximos meses. O preço médio atual do milho é de R$ 19,00 segundo a Seab, para um preço mínimo de R$ 17,67 por saca de 60 kg e um custo de R$23,60/saca, calculado pela Conab.
“Reiteramos a necessidade de o governo federal rever os preços mínimos de acordo com o custo de produção, conforme preconiza a Constituição brasileira em seu artigo nº 187, que prevê que a política agrícola seja planejada com os preços compatíveis aos custos de produção e a garantia de comercialização” afirma o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, em ofício encaminhado à autoridades em Brasília (*).

Ele destaca a importância do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) planejarem a programação de recursos para os próximos meses com a utilização dos instrumentos de apoio à comercialização da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) para trigo e milho, “com o objetivo de incentivar os produtores na continuidade do plantio, garantindo o abastecimento nacional sem elevação nos índices de preços aos consumidores”.

* Encaminhado aos ministros da Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Casa Civil, Planejamento, Fazenda e Desenvolvimento Indústria e Comercio, além dos Secretários Executivo e de Política Agrícola do Mapa e ao secretário da Agricultura Familiar.

 

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