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FAEP pede reunião urgente para tratar de impasse com AGF de feijão

Apesar dos diversos anúncios, as aquisições não ocorreram e os preços continuaram baixos. Somente a partir do final de maio e junho foram anunciados recursos de R$ 100 milhões, dos quais apenas R$ 20 milhões foram destinados ao Paraná, maior produtor nacional

Desde o início da colheita da primeira safra, a FAEP vem alertando o governo sobre a necessidade do apoio à comercialização do feijão carioca por meio de Aquisições do Governo Federal (AGF). A partir de maio, com preços médios recebidos pelos produtores de R$ 77,84/saca para um preço mínimo de R$ 95,00/saca e um custo de produção de R$ 104,77/saca, a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciaram a realização de AGF.

Apesar dos diversos anúncios, as aquisições não ocorreram e os preços continuaram baixos. Somente a partir do final de maio e junho foram anunciados recursos de R$ 100 milhões, dos quais apenas R$ 20 milhões foram destinados ao Paraná, maior produtor nacional.

No final de junho, a Conab informou que o recurso de R$ 20 milhões havia acabado, sendo recolhidas em torno de 13 mil toneladas de feijão nos armazéns, mas que não há previsão de apoio à comercialização para julho. Por outro lado, o Mapa informou que os recursos de R$ 20 milhões para o mês de julho já estão aprovados.

Além disso, produtores rurais têm reclamado para a FAEP que, segundo informações da Conab, “não há recursos”. Nos armazéns da Codapar, que estão recebendo o feijão, a informação é que o pagamento do armazém e se haverá AGF fica por conta e risco dos produtores. Enquanto seguem as informações desencontradas, a comercialização do produto continua parada e com preços médios em torno de R$ 60,00/ saca, ou até menos em algumas regiões, gerando prejuízos aos produtores.

Diante desse cenário, o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, solicitou a convocação para esta semana de uma reunião em caráter de urgência pela Secretaria da Agricultura, junto com a Conab, Mapa, Codapar, Ocepar e FAEP, para discutir ações e os recursos para feijão no Paraná.

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