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Exportações do agronegócio crescem 17,5% em maio para US$ 8,47 bi

A receita das exportações do agronegócio somou US$ 8,47 bilhões em maio, crescimento de 17,5% sobre o apurado no mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério de Agricultura. As importações do setor aumentaram 53,8%, para US$ 1,56 bilhão na mesma base de comparação.

Com isso, o superávit comercial do agronegócio brasileiro foi de US$ 6,91 bilhões no mês passado. Para efeito de comparação, a balança comercial do País em maio registrou superávit de US$ 3,53 bilhões.

Em maio, os principais setores responsáveis pelo incremento das exportações do agronegócio foram os produtos do complexo soja, café e carnes, que foram responsáveis por 57,0%, 27,4%, e 13,4%, respectivamente, da expansão de US$ 1,26 bilhão ocorrida no período.

No lado das importações, as aquisições de produtos florestais aparecem na primeira posição em valor, com US$ 302,16 milhões adquiridos em maio (28,5% superior às receitas registradas em maio de 2010). As compras de cereais, farinhas e preparações também se destacaram, com registro de US$ 269,99 milhões (23,5% de crescimento).

Quanto aos destinos das exportações do agronegócio, os valores exportados aumentaram para a maioria dos blocos econômicos e regiões: Oceania (63,9%), União Europeia (30,4%), Oriente Médio (23,8), Mercosul (21,9%), Nafta (20,6%).

Acumulado – No ano, o superávit comercial do agronegócio foi de US$ 27,26 bilhões, com exportações de US$ 34,26 bilhões (22%) e importações de US$ 7 bilhões (+37,6%). No mesmo período do ano passado, o superávit tinha sido de US$ 23 bilhões. O saldo comercial total do País foi de US$ 8,56 bilhões de janeiro a maio de 2011.

Nos cinco primeiros meses do ano, os setores que mais contribuíram para o crescimento de US$ 6,18 bilhões das exportações do agronegócio no período foram: complexo soja (35,0%, de US$ 7,42 bilhões para US$ 9,59 bilhões), café (22,4%, de US$ 1,93 bilhão para US$ 3,31 bilhões), carnes (15,3%, de US$ 5,30 bilhões para US$ 6,24bilhões); e cereais, farinhas e preparações (14,4%, de US$ 675,44 milhões para US$ 1,56 bilhão).

Nas importações, se destacaram cereais, farinhas e preparações e produtos florestais.

Fonte: O Estado de São Paulo

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