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Estudo mostra os caminhos percorridos pelo milho paranaense

Grão abastece cadeias de proteína animal. Indústrias, importadores e até outros Estados consomem parte do produto colhido por aqui

A força e organização das cadeias de proteína animal colocam o milho em posição de destaque no agronegócio estadual. A cada safra, em média, 64% da produção são consumidas pelo mercado interno, principalmente pelos produtores de aves de corte e matrizes, suínos e pecuária de leite, em forma de ração. Numa menor porcentagem, 20% seguem para o exterior, por meio do Porto de Paranaguá. Ainda 16% são enviados para outros estados.

Dentro dos limites estaduais, o milho desperta enorme interesse dos avicultores, suinocultores e pecuaristas. 87% do montante que fica por aqui abastecem as cadeias de proteína animal, da seguinte forma: 60% aves de corte, 19% suínos, 7% aves matrizes, 6% pecuária leiteira e 8% outras. Ainda, os 13% da produção são matéria-prima para as indústrias.

Essas e outras informações sobre a versatilidade do milho constam no estudo “Potencial de Escoamento da Produção Agropecuária Paranaense”, desenvolvido pelo Departamento Técnico Econômico (DTE) da FAEP. O documento traz dados sobre produção e escoamento das principais cadeias do agronegócio estadual: soja, avicultura, bovinocultura de leite, cana-de-açúcar, batata, fertilizantes, milho, trigo, feijão, suinocultura, bovinocultura de corte, cultivos florestais e mandioca. As seis primeiras culturas da lista já foram assunto de reportagem neste Boletim Informativo.

Leia detalhes do estudo aqui.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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