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Embrapa reforça importância da pulverização aérea para controle de pragas

Integração da aplicação às boas práticas garante um sistema de produção eficiente

A aplicação aérea de defensivos agrícolas, apesar de ser o único meio de pulverização com regulamentação própria no Brasil, ainda levanta um debate bastante polarizado. Isso acontece, principalmente, devido aos mitos que permearam a atividade por muitos anos. Diante disso, é papel fundamental da ciência desmistificar tais conceitos e promover uma discussão transparente sobre o assunto.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), publicou uma nota técnica em junho deste ano, abordando a importância da aviação agrícola no manejo das lavouras. Ainda, destaca ações para garantir condições de segurança à atividade. Sob o título “Contribuições para requisitos em operações aeroagrícolas”, o material se baseia nos resultados de pesquisas sobre pulverização aérea, realizadas entre 2013 e 2017.

O documento faz parte do projeto “Desenvolvimento da Aplicação Aérea de Agrotóxicos como Estratégia de Controle de Pragas Agrícolas de Interesse Nacional”, para verificar a eficiência e segurança desta tecnologia, além de melhorar o controle de pragas em lavouras essenciais para a economia e a segurança alimentar e energética do país. O projeto envolveu seis centros de pesquisa da Embrapa e dez universidades parceiras, além de empresas de tecnologia, sob coordenação do pesquisador da Embrapa Paulo Cruvinel.

“Os pesquisadores foram nas empresas aeroagrícolas para acompanhar as aplicações, medir resultados, que depois foram comprovados cientificamente”, observa o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, que também participou do estudo. “O objetivo é mostrar para a cidade e para quem conhece pouco que a atividade é segura. São estudos científicos de um órgão de pesquisa vinculado ao governo federal, que tem a função de fiscalizar e referendar a tecnologia para a agropecuária brasileira”, complementa Colle.

Leia a matéria completa no Boletim Informativo.

Felippe Aníbal

Jornalista profissional desde 2005, atuando com maior ênfase em reportagem para as mais diversas mídias. Desde 2018, integra a equipe de comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR, onde contribui com a produção do Boletim Informativo, peças de rádio, vídeo e o produtos para redes sociais, entre outros.

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