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Defensivos ilegais levam risco à agricultura

É importante usar nas lavouras agroquímicos com registro para a segurança do produtor rural

Os defensivos agrícolas são importantes tecnologias para a agricultura por permitirem maior produtividade e redução do preço de alimentos pela escala. No entanto, eles precisam ser recomendados por profissionais habilitados, por meio de receituário agronômico e, devem ser manuseados e aplicados de forma correta.

Para serem comercializados em território nacional, os defensivos agrícolas precisam ser registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esse registro passa por um rigoroso controle de qualidade de mais dois órgãos: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Agroquímicos sem registro não têm controle de qualidade e, na maioria das vezes, são contrabandeados, o que pode causar danos à saúde, seja no manuseio ou no consumo. Isso ocorre porque os alimentos cultivados com produtos ilegais podem reter resíduos que não estão presentes em defensivos regulamentados.

Marcelo Bressan, auditor fiscal agropecuário do Mapa, relata que os “ingredientes” da composição dos defensivos ilegais são fabricados em outros países, principalmente na China e na Índia. “Esses compostos são então misturados e transformados em defensivos no Paraguai”. Para combater essa prática são realizadas operações integradas de fiscalização, que envolvem órgãos como o Mapa, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e o Ibama.

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Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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