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De grana à proteção de grama

De grana à proteção de grama

Apesar de ser algo tão cobiçado por todos, os brasileiros não tratam bem o seu dinheiro: rasgam, queimam, escrevem bobagens, palavrões, recados e até poesias. De qualquer forma, desrespeitam nossa moeda, também um símbolo de identidade nacional. A única saída do Banco Central é retirá-las de circulação. Toda semana são destruídas pela Regional do Banco Central (BC) de Curitiba 1,5 tonelada de notas de real (100, 50, 20, 10, 5 e 2) que circulam nos Estados do Paraná e Santa Catarina.

O BC tem uma parceria inédita desde setembro de 2011 com a empresa Conspizza, situada na capital, para transformar esse ‘resíduo’ em produtos direcionados à recuperação ambiental. Além do dinheiro ‘trituradinho’, a empresa recebe por semana 100 toneladas de bitucas de cigarro da indústria do tabaco e outras toneladas de materiais como: acetato de celulose; resíduos de indústrias de fraldas descartáveis e absorventes higiênicos, restos de madeira (paletes); toalhas de papel de banheiro usadas e fibra de coco verde. Juntos em várias proporções com fertilizantes e sementes, esses materiais são transformados em produtos diferenciados.

As misturas são variadas e geram pelo menos 10 subprodutos diferentes: Aceta mulch; Fibro mulch; Terra mulch; Fibromanta projetada; Fibroretentor; Canaleta ecológica; Hidro mulch, Kraft mulch e Nutri mulch e Agrosorb. “O dinheiro velho é um dos itens que tem menor composição dos produtos, a proporção é de mais ou menos 15%, mas pela sua consistência tem um papel importante em produtos que fabricamos como – Kraftmulch; Aceta mulch e Fibro mulch”, explica Angelo Pizzato empresário e economista de formação. Além disso, ao contrário do que ocorre nas outras regiões do país, as moedas deterioradas não tomam o caminho de aterros sanitários.

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