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Criação de cavalo deixa de ser hobby para movimentar cifras bilionárias

Atividade muda de status e se firma como um negócio que movimenta ampla cadeia produtiva no país

Paixão que ultrapassa fronteiras e gerações, a criação de cavalos de raça movimenta expressivas cifras econômicas. A ampla e diversificada cadeia produtiva envolve desde a produção de sementes de forrageiras para a alimentação até dentistas especializados em equinos e outros produtos e serviços que surgiram conforme as transformações da cultura.

Se antes esses animais tinham suas principais funções ligadas às lides do campo, seja levando na sela peões e vaqueiros, transportando cargas ou como força de tração, hoje os cavalos desfrutam de um lugar mais “nobre” e voltado ao lazer, onde são muito bem tratados para participar das provas e competições específicas de cada raça.

Essa mudança de status, que deixou o cavalo mais parecido com um animal de estimação do que com um parceiro de trabalho, traz consigo uma série de oportunidades antes inexistentes no agronegócio. De acordo com a Câmara Setorial da Equideocultura do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2016 (dado mais recente) o segmento de cavalos movimentou R$ 16,15 bilhões, gerando 610 mil empregos diretos e 2,4 milhões indiretos em todo país.

Profissionais das áreas de veterinária, nutrição, casqueamento, ferrageamento, criadores, domadores, jóqueis, zootecnistas e muitos outros encontram um valioso filão econômico na atividade.

Leia a matéria completa sobre a atividade aqui.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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