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Consorzio Italiano Biogás: referência no uso de bioenergia para o Brasil

Entidade, criada em 2009, abriu caminho para a bioenergia na Itália. Experiências desenvolvidas no país europeu podem ser multiplicadas por aqui, segundo o diretor da entidade

Formalizado em 2009, o Consorzio Italiano Biogás (CIB) representa todos os elos das cadeias de biogás e biometano no setor agropecuário no país europeu. A associação, formada por mais de 700 associados, entre fazendas, produtores, empresas e instituições de pesquisa, já obteve conquistas significativas para o setor de energias renováveis, a ponto de colocar a Itália na quarta posição no ranking mundial de uso de biogás, atrás de China, Alemanha e Estados Unidos, e na segunda colocação na quantidade de plantas em áreas agrícolas – 1,3 mil.

Durante a Viagem Técnica organizada pelo Sistema FAEP/SENAR, que passou por três países – além da Itália, Alemanha e Áustria –, os presidentes de sindicatos rurais, produtores e técnicos tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho do CIB. O diretor de relações internacionais da associação, Riccardo Gefter Wondrich, realizou, em Roma, uma palestra sobre o avanço da bioenergia na Itália. “Vários produtores italianos têm modificado as suas práticas agrícolas após a instalação da usina biogás, e os resultados ambientais e econômicos são muito animadores.”

Segundo Wondrich, a Itália já investiu 4,5 bilhões de euros nos últimos seis anos em biogás, gerando 12 mil empregos. Porém, no campo, o desenvolvimento ainda exige muito trabalho. O CIB tem como uma das metas atingir a produção de 8 bilhões de metros cúbicos de biometano até 2030.

Leia a entrevista com o diretor de relações internacionais do CIB e os projetos que podem ser implantados no Brasil aqui.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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