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Conab estima produção brasileira de cana de 654,6 milhões de toneladas

A produtividade calculada para esta temporada é de 72.170 quilos por hectare, 2,4% maior que em 2014/15

SÃO PAULO – A Companhia Nacional de Abastecimento divulgou sua primeira estimativa sobre a safra brasileira de cana-de-açúcar em 2015/16. O volume previsto de colheita é de 654,6 milhões de toneladas, com acréscimo de 3,1% (19,8 milhões de toneladas) em relação à safra 2014/15, estimada em 634,8 milhões de toneladas.

A produção na Região Centro-Sul está estimada em 592,7 milhões de toneladas, se confirmada, 3% maior que a produção da safra anterior.

Para chegar a estes números, a Conab levou em consideração uma área de cultivo de 9.070,4 mil hectares em todo o país, sendo que São Paulo deve permanecer como o maior produtor, com 51,7% (4.687,6 mil hectares) do total, seguido por Goiás com 9,8% (891,6 mil hectares), Minas Gerais com 8,9% (808 mil hectares) e Mato Grosso do Sul com 7,5% (682,3 mil hectares). Em termos de comparação com a safra passada, o acréscimo na área de plantio é estimado em apenas 0,7% ou 65,9 mil hectares.

A produtividade calculada para esta temporada é de 72.170 quilos por hectare, 2,4% maior que em 2014/15.

De acordo com as projeções da Conab, do total de cana colhida, 56,2% será destinada à produção de etanol. E a produção do combustível deve crescer 1,9%, para 29,2 bilhões de litros no total. O etanol anidro, utilizado na mistura com a gasolina, deve ter um aumento de 1 bilhão de litros, passando de 11,73 bilhões para 12,73 bilhões de litros. Para o etanol hidratado, utilizado nos veículos flex fuel, a expectativa é de redução de 2,8%, quando comparados com a produção da safra anterior, para um total de 16,46 bilhões de litros.

Já a produção de açúcar é estimada pelo órgão em 37,35 milhões de toneladas, 5% mais que na safra 2014/15. O percentual de açúcar total recuperável (ATR) destinado à produção de açúcar em 2015/16 é calculado em 43,8% do total.

Fonte: Valor Econômico

André Amorim

Jornalista desde 2002 com passagem por blog, jornal impresso, revistas, e assessoria política e institucional. Desde 2013 acompanhando de perto o agronegócio paranaense, mais recentemente como host habitual do podcast Boletim no Rádio.

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