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Com potencial, produção de flores e plantas ornamentais tem que vencer desorganização

Consumo para decoração de eventos dobrou nos últimos cinco anos, mostrando que a demanda anda bem aquecida

Apesar de o Brasil ser considerado o celeiro do mundo, nem só de alimentos é feita nossa agricultura. Existe um segmento que vem crescendo nos últimos anos e que consegue feitos econômicos em pequenas áreas, difíceis de serem igualados por outras culturas: as plantas ornamentais.

O desempenho do segmento de flores e plantas ornamentais (sem computar a produção de grama) frente a outras atividades agrícolas se destaca pelo valor agregado da sua produção, que pode chegar a R$ 60 por m2/ano. Além disso, o consumo destas plantas para decoração de eventos dobrou nos últimos cinco anos, mostrando que a demanda anda bem aquecida.

Porém, ainda há muito a fazer, principalmente no que se refere à organização desse setor. Segundo entrevistados ouvidos pela reportagem, não é raro ver produtores competindo entre si de forma desordenada, prejudicando o mercado e enfraquecendo o segmento.

De acordo com a Análise da Conjuntura Agropecuária da safra 2015/16, elaborada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), no Brasil são cultivadas cerca de 350 espécies e 3 mil variedades de flores e plantas ornamentais. A área cultivada no país é de aproximadamente 14,9 mil hectares, nos quais 8,2 mil produtores atuam em pequenas propriedades, com áreas de 1,8 ha, em média.

Leia a matéria completa aqui.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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