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Colheita do feijão começa com otimismo no Paraná

Com 4% da área já colhida, a segunda safra de feijão no Paraná, plantada nos meses de dezembro e janeiro, promete dar bons frutos ao produtor neste ano. Até agosto, término da colheita, deverão ser retiradas das lavouras paranaenses mais de 405 mil toneladas do grão, 17% a mais se comparado ao mesmo período do ciclo anterior, segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Em área, o órgão registrou um recuo de 3% no atual ciclo. Ao todo, foram destinadas para a cultura 216,9 mil hectares.

Carlos Alberto Salvador, engenheiro-agrônomo do Deral, explica que a redução de área no atual período se deve à migração de parte dos produtores de feijão para culturas que possuem uma maior margem de lucro, como o milho e a soja. Mesmo assim, o especialista completa que a área destinada para o atual ciclo é uma das maiores já contabilizadas para a segunda safra de feijão. Salvador salienta que devido ao crescimento da produção de grãos no Norte e Oeste do Paraná, o feijão tem se concentrado em regiões específicas. Só o Sul representa 54% da produção paranaense. A região Sudoeste fica em segundo lugar com 27%.

A produção brasileira de feijão segunda safra, de acordo com o último levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), está estimada em 1,36 milhão de toneladas, 28,6% a mais se comparado ao mesmo período da safra anterior. Em área, o Brasil destinou para a cultura 1,42 milhão de toneladas, representando 44,6% da área total cultivada.

Ao percorrer as principais regiões produtoras do Paraná, Salvador descreve que a safra está indo muito bem. No ano passado, o agrônomo conta que a estiagem prejudicou muito a produção de feijão. Ele avalia que as chuvas regulares deste ano estão favorecendo o bom florescimento da cultura.

Mercado

Os preços pagos aos produtores seguem firmes no mercado paranaense. De acordo com informações do Deral, em fevereiro o valor recebido ao produtor pelo feijão cor foi de R$ 172 a saca, contra R$ 158 em janeiro. No feijão preto, o valor da saca fechou o mês de fevereiro a R$ 122,49, ante R$ 116,38 registrado no mês anterior. O especialista do Deral observa que os preços seguem favoráveis ao agricultor, por isso ele acredita em uma boa safra.

No varejo, o valor do feijão cor pago pelo consumidor em fevereiro foi de R$ 4,88 o quilo, registrando uma leve alta em relação a janeiro, que fechou a R$ 4,52/kg. Já o feijão preto contabilizou um recuo de R$ 0,17 o quilo em fevereiro, com média de R$ 3,58/kg, em relação a janeiro (R$ 3,75/kg).

Fonte: Folha de Londrina – 16/03/2013

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