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Cenário melhora para avicultura, mas setor ainda tem desafios, diz banco

As condições econômicas estão melhorando para a avicultura mundial neste início de ano, mas o momento ainda é desafiador.

O preço do milho recuou, diminuindo os custos de produção e permitindo uma possível elevação de margem, mas os estoques de grãos ainda não foram totalmente recompostos.

O preço da carne de frango deverá aumentar, já que é uma opção melhor para o consumidor em vista do aumento das carnes suína e bovina.

A avaliação é do Rabobank, que vê, ainda, alguns riscos na atividade. O banco, que teve suas origens voltadas para o cooperativismo europeu, tem presença hoje nos principais países e mantém o foco no setor agropecuário.

O sucesso dos produtores dependerá de uma disciplina na oferta, um cenário já desenvolvido pelo Brasil, onde os cortes na produção têm resultado em melhores margens, segundo o banco.

Pesquisa realizada pela Folha indica que o quilo de ave viva, após ter iniciado o segundo semestre em R$ 1,90, fechou ano a R$ 3 em São Paulo. Essa alta se deve a uma adequação da produção aos custos e à demanda do setor.

Em algumas regiões mundiais, no entanto, esse equilíbrio de oferta tem sido inadequado.

Os analistas do Rabobank citam a África do Sul e a Índia, países que terão de adequar a produção nos próximos meses.

As indústrias ainda estão expostas ao excesso de oferta nesses países, o que pode comprometer as margens de lucratividade.

Em São Paulo, o quilo de ave viva estava em R$ 2,80 ontem nas granjas, 56% mais do que há um ano.

Em baixa Os custos de produção de suínos e de frangos de corte começaram 2013 em queda. É o que mostra pesquisa da Embrapa Suínos e Aves, tomando como base os custos no Paraná (frangos) e em Santa Catarina (suínos).

Quanto caiu O ICPFrango e o ICPSuíno caíram 3,0% e 5,6%, respectivamente, em janeiro, na comparação com dezembro. Nos últimos 12 meses, no entanto, os custos subiram 24,3% na produção de frangos e 17,7% na de suínos, segundo a Embrapa.

Pressão aumenta A reposição de estoques pelas indústrias chinesas forçou os preços externos do minério de ferro. Internamente, houve alta de 4% no mês passado no atacado, o dobro da variação de janeiro, segundo a FGV.

Estável Após dois dias de forte volatilidade em Nova York, o café se manteve estável ontem a 140,6 centavos de dólar por libra-peso. Já em Chicago, a tendência foi de queda, com recuos de soja, trigo e milho. Este último liderou as quedas, com recuo de 3,3% no dia.

RS prevê safra de grãos de 25 milhões de toneladas

A safra de grãos de verão deverá atingir 25 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul, conforme estimativas da Emater/RS-Ascar. Se confirmado, esse volume será o segundo maior do Estado.

A maior safra, até então, ocorreu em 2011, e foi de 26,5 milhões de toneladas.

Um dos destaques neste ano será a produção de soja, que deverá atingir 11,8 milhões de toneladas, a maior já colhida no Estado.

O arroz, outro importante produto no Rio Grande do Sul, ocupou uma área de 1,04 milhões de hectares; a soja, 4,5 milhões; o milho, 1 milhão; e o feijão, 73,6 mil. A Emater estima, ainda, que o valor bruto da produção gaúcha atinja R$ 21 bilhões.

Açúcar reduz vantagem sobre o álcool nas usinas

O açúcar vem perdendo a grande vantagem que tinha sobre o etanol. O Cepea indica que os ganhos das usinas paulistas estão 8% maiores na produção de açúcar do que na do álcool anidro. Ante o hidratado, é de 9%.

A paridade menor se deve à queda dos preços do açúcar no mercado internacional e à recuperação interna dos preços do álcool. Além da matéria-prima, o Cepea inclui nesses cálculos os custos operacionais, inclusive insumos utilizados no processo.

Prata

+0,69%

Ontem, em Nova York

Alumínio

-0,77%

Ontem, em Londres

Folha de S. Paulo
MAURO ZAFALON – mauro.zafalon@uol.com.br

DETI

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