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Cadê o seguro de milho safrinha e trigo?

No Paraná, o período é de compra de insumos e contratos com os agentes e produtores para o pré-custeio do milho da segunda safra. Mas cadê o seguro agrícola? Essa safra de milho é plantada entre janeiro e abril e não há ainda regras claras e definidas no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), para essa cultura e para o trigo. Esses produtores necessitam de seguro agrícola, pois não têm perfil ou limite para contratar o Proagro. O trinômio feijão, trigo e o milho é o líder na produção nacional e tem significativa importância econômica e social para o Paraná.

Até a safra passada, as culturas de trigo, milho da segunda safra e feijão tinham subvenção de 70% do valor do prêmio. Com o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 foram divulgadas novas regras. Para algumas atividades, incluso o feijão, conforme parâmetros determinados no Programa, a subvenção é de 40% ou de 60% do valor do prêmio. Porém, a política para o trigo e milho da segunda safra não foi definida claramente naquele momento. Vale ressaltar que essas culturas apresentam alto risco climático, significando que as seguradoras precificam esse risco no prêmio cobrado dos produtores. É comum o seguro agrícola para essas culturas chegar de 10% até 15% ou mais de prêmio bruto, ou seja, alíquotas inviáveis para o produtor arcar sem o apoio do governo. Para agravar a situação, em 2013 o Paraná teve perdas severas no trigo com as chuvas e geadas, que devem encarecer ainda mais o seguro agrícola.

Essa exposição foi encaminhada em documento pelo presidente da FAEP, Ágide Meneguette, ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller; ao diretor do Departamento de Gestão de Risco Rural, Vicente Diniz e ao coordenador geral de Zoneamento Agropecupecuário, Gustavo Bracale, em Brasília.

Ágide solicita a manutenção das regras anteriores de subvenção de 70% do valor do prêmio para o milho da segunda safra e para o trigo, priorizando a divulgação dessa medida ainda em outubro “a tempo de atender os produtores que estão contratando o pré-custeio nos agentes financeiros”.

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