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Avicultura incorpora função econômica e social no interior

Geração de empregos em indústrias movimenta economias regionais e garante contribuição para arrecadação em cidades do interior

Mais do que maior participação de mercado, o ciclo de expansão da avicultura também se traduz em desenvolvimento econômico, principalmente no interior do Paraná. Das granjas que garantem equilíbrio a renda dos produtores rurais até frigoríficos que empregam milhares de pessoas nas cidades, o setor gera uma onda de benefícios que garante o dinamismo de economias regionais, conferiu a Expedição Avicultura 2015 em 1,9 mil quilômetros pelo Norte, Noroeste e Oeste paranaenses.

Indústrias lotadas de trabalhadores são indícios da importância econômica da atividade nas pequenas cidades. Em Cianorte (Norte), a Guibon Foods conta com mais de 2,1 mil funcionários, oriundos de 20 cidades da região. “Também somos o maior pagador de impostos da cidade, respondendo por 20% da arrecadação total do município”, detalha o diretor industrial do negócio, Hugo Bongiorno.

Mesmo com a incorporação de máquinas de ponta, que reduzem a necessidade de esforço braçal, a demanda por mão de obra segue constante. A C.Vale, de Palotina (Oeste), já chegou a acumular 250 postos de trabalho abertos, nos quais faltavam profissionais para preencher as vagas. “A automação não corta mão de obra, mas sim traz gente qualificada para dentro da indústria”, explica o gerente do departamento avícola da cooperativa, Maykon Buttini. A necessidade de trabalhadores abre espaço até mesmo para a contratação de pessoas oriundas de outros estados ou até mesmo do exterior, como o Haiti.

O efeito se repete no campo, onde a atividade otimiza o desempenho de pequenas propriedades rurais. Além de favorecer o fluxo de caixa dos produtores, garantido uma renda bimestral, também há valorização em cadeia. “Nos últimos 25 anos o grande espírito empreendedor do campo foi a agregação de valor à produção. E tivemos os melhores resultados com o frango”, defende o presidente da Coopavel, de Cascavel (Oeste), Dilvo Grolli. Ele argumenta que enquanto uma tonelada de milho é exportada a US$ 160, em média, a mesma tonelada na forma de carne branca vale US$ 2 mil. “Com esse modelo é possível garantir a sustentabilidade da produção do campo, permitindo o equilíbrio de mercado”, salienta.

Fonte: Gazeta do Povo  – 01/12/2015

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