Sistema FAEP

Avicultores do PR não conseguem pagar despesas apenas com a venda dos frangos

Levantamento do custo de produção foi realizada em diversos municípios, com a participação de produtores, representantes das agroindústrias, fornecedores de equipamentos e instituições financeiras

O custo total da avicultura no Paraná subiu 5% em relação ao levantamento de abril de 2017. O aumento dos custos variáveis foi de 7% no mesmo período. Foram coletadas informações de 33 tipos de aviários, de 12 tamanhos diferentes, cujo padrões tecnológico e de manejo são os mais comuns entre os avicultores locais. Os tipos mais frequentes foram os aviários de 150m x 16m com produção de frangos pesados, seguido do 100m x 12m com produção de frangos pesados e 100m x 12m com produção de frangos griller.

O custo variável representou 68% do custo total na região de Cambará. Nesta região, a despesa com mão de obra e lenha foi a maior entre as pesquisadas bem como o gasto com energia, que foi o terceiro maior. Assim como no levantamento do primeiro semestre, Cascavel apresentou custos diferenciados em relação à média paranaense. O custo variável foi o segundo menor do Estado (R$ 4,65/m²), perdendo apenas para Dois Vizinhos. Por outro lado, o custo médio das instalações e equipamentos foi o maior de todas as regiões, superando em 16% a média do m² apurada no Paraná.

O maior desembolso dos produtores se concentrou em quatro itens principais: mão de obra (37%), energia elétrica (17%), lenha (16%) e cama (7%). Juntos, eles responderam por 77% do custo variável médio no Paraná.

Leia mais sobre o levantamento do custo de produção aqui.

Os números detalhados com todos os dados dos levantamentos estão no site do Sistema FAEP/SENAR-PR (www.sistemafaep.org.br), no link Serviços.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

Comentar

Boletim no Rádio

Boletim no Rádio