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Alerta da FAEP: “Não há motivos para zerar a Tarifa Externa Comum (TEC) do trigo”

Uma nova redução para zero da Tarifa Externa Comum (TEC) de trigo importado de países não membros do Mercosul significará mais um “tombo” nos produtores que juntamente com os gaúchos, respondem praticamente pela triticultura nacional

A reunião do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), prevista para o próximo dia 22, desperta apreensão e receios entre os produtores de trigo do Paraná.  Uma nova redução para zero da Tarifa Externa Comum (TEC) de trigo importado de países não membros do Mercosul significará mais um “tombo” nos produtores que juntamente com os gaúchos,  respondem praticamente pela triticultura nacional.

A produção nacional de trigo na safra 2013/14 deve totalizar 6,9 milhões de toneladas de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aumento de 24,5 % em relação à safra passada, reduzindo a necessidade de importação de trigo pelo Brasil.

Há uma conta a ser feita pela Camex. Entre janeiro e abril de 2014, o Brasil importou 2 milhões de toneladas, que somada à safra brasileira a ser colhida de 6,9 milhões de toneladas, mais 1 milhão de toneladas da safra anterior em estoque, e a entrada do trigo importado da Argentina, Uruguai e Paraguai, (com disponibilidade de 8,4 milhões de toneladas para exportação), significa que este ano não haverá problemas de oferta de trigo para suprir a demanda interna de 11,1 milhões de toneladas.

“Dessa forma, não há necessidade de zerar a TEC, pois tal medida pressionaria os preços internos com a entrada de trigo do Canadá e dos EUA bem no momento da comercialização do trigo nacional, que daqui a 90 dias inicia as primeiras colheitas no Brasil”, avalia o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, em documento encaminhado nesta terça-feira (20) aos ministérios que compõem a Camex e a outros setores ligados ao problema.

Com esse quadro da disponibilidade de trigo presente e futuro existente no país, a presidência da FAEP solicitou formalmente  que “não haja redução na TEC nas importações provenientes de países de fora do Mercosul”.

  • O ofício da FAEP foi encaminhado aos seguintes ministros que compõem a Camex::
  1. I.   do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que o preside;
    II.  Chefe da Casa Civil da Presidência da República;
    III. das Relações Exteriores;
    IV.  da Fazenda;
    V.   da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
    VI.  do Planejamento, Orçamento e Gestão;
    VII. do Desenvolvimento Agrário.

    – Frente Parlamentar da Agricultura (FPA)

    – Secretario de Política Agrícola do MAPA, Seneri Paludo

    – Secretario Executivo do MAPA, Gerardo Fontelles

    – Célio Porto – IPA

 

 

 

 

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