Sistema FAEP/SENAR-PR

Agroquímicos passam por fiscalização constante no Paraná

Em reunião da Comissão Técnica de Hortifruticultura da FAEP, técnico da Adapar destacou procedimento do registro de defensivos até a coleta de amostras para análise

Os defensivos agrícolas utilizados na produção de hortifrútis no Paraná passam por processos rigorosos de fiscalização e controle em todas as etapas da cadeia produtiva. Do registro de novos princípios ativos autorizados até a coleta de amostras de alimentos na hora da colheita para análise, há uma preocupação constante em fazer chegar à mesa dos consumidores produtos seguros e de qualidade. O assunto foi tema de debate entre os participantes da Comissão Técnica de Hortifruticultura da FAEP, no dia 13 de junho.

O engenheiro agrônomo da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) Renato Rezende Young Blood conduziu os debates com os participantes. O profissional enfatizou a necessidade de os produtores se manterem atentos aos cuidados necessários para fazer o uso de agroquímicos em seus cultivos.

“Quando o fiscal vai à propriedade, basicamente verifica se o produto tem registro/cadastro, nota fiscal, receita agronômica uso de EPI [equipamento de proteção individual], se há devolução das embalagens e se as culturas existentes conferem com as receitas”, explica. Lembrando que os produtores precisam guardar os receituários por pelo menos dois anos.

Um ponto importante da fiscalização nas propriedades é com relação ao local de armazenamento dos defensivos. É necessário haver um espaço construído especificamente para guardar esses produtos. “Não é necessário um local sofisticado. A exigência é de um armazém para defensivos agrícolas simples, mas funcional e de acordo com o que está
previsto na Lei, que coloca uma série de condições, entre elas ser um local livre de inundações, separado de estoques ou espaços de manuseio de alimentos e que seja bem arejado”, exemplifica.

Outro ponto importante da fiscalização de agroquímicos está relacionado à comercialização. Segundo Rezende, as revendas precisam ficar atentas a aspectos como a questão do limite de empilhamento, que pode danificar as embalagens. Além disso, as regras para estocagem segura exigida dos produtores também têm exigências específicas para os comerciantes desses itens. Os defensivos não podem, por exemplo, estar guardados no mesmo local de outros produtos, como insumos ou medicamentos de uso na  propriedade.

Videoconferência

A reunião da Comissão Técnica de hortifruticultura foi a primeira realizada pelo sistema de videoconferência, uma novidade para promover maior participação de sindicatos rurais de todas as regiões do Estado e redução de custos com deslocamento. O palestrante Renato Rezende Young Blood, da Adapar, e cerca de 15 membros de cidades mais próximas de Curitiba estiveram na sede do Sistema FAEP/SENAR-PR, em Curitiba, para participar presencialmente. Além disso, a reunião teve transmissão ao vivo para outras cinco cidades do Paraná: Maringá, Marialva, Cascavel, Londrina e Guarapuava. Além do vídeo e do áudio, quem esteve conectado via videoconferência também pôde participar dos debates.

 

Felippe Aníbal

Jornalista profissional desde 2005, atuando com maior ênfase em reportagem para as mais diversas mídias. Desde 2018, integra a equipe de comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR, onde contribui com a produção do Boletim Informativo, peças de rádio, vídeo e o produtos para redes sociais, entre outros.

Comentar

Boletim no Rádio

Galeria | Flickr

Boletim no Rádio