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Agro ajuda a colocar Paraná em 4º no ranking dos estados que mais criam empregos

Paraná ainda mantém os investimentos em infraestrutura e isso tem possibilitado ter um saldo positivo com o estoque de empregos, diz secretário estadual do Trabalho e Relações com a Comunidade, Paulo Rossi

O Paraná ocupa o quarto lugar no ranking nacional de geração de empregos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados neste mês pelo Ministério do Trabalho, ficando atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. No primeiro semestre de 2018, foram criadas mais de 32 mil vagas de emprego no estado.

Em comparação com o mesmo período de 2017, o Paraná apresentou um aumento de 32%.

O secretário estadual do Trabalho e Relações com a Comunidade, Paulo Rossi, explica como isso foi possível: “O Paraná ainda mantém os investimentos em infraestrutura e isso tem possibilitado ter um saldo positivo com o estoque de empregos”.

Entre os setores que mais contrataram de janeiro a junho de 2018 estão o setor de Serviços, que teve um saldo positivo de 22.570 postos de trabalho, seguido pela Indústria de Transformação com 9.030 (positivo). Segundo o secretário, a agropecuária também contribui para o crescimento. “No estado a agropecuária e o setor de serviços mantém o crescimento e a empregabilidade paranaense”, disse.

Com o reflexo da greve dos caminhoneiros, o desempenho do mês de junho apresentou uma queda nas contratações. O Paraná, seguindo a tendência brasileira, também fechou o mês com um saldo negativo de mais de 6 mil vagas fechadas. Os setores que mais contribuíram com esta queda foram o Comércio, que teve um saldo negativo de 2.264, seguido pela Indústria, com fechamento de 2.209 postos de trabalho.

“Isso teve um reflex nacional e até internacional. Porque o FMI que tinha projetado um PIB pro nosso crescimento de 2,3%, já reduziu para 1,8%. Essa greve realmente, teve um reflexo negativo em todos os setores, então agora é trabalhar para recuperar o tempo perdido”, ressaltou.

O secretário acredita que passado os efeitos da greve, será possível recuperar o saldo em 60 dias. “Nós já devemos ter retomado a própria agricultura que se mantém em alta, o próprio comércio deve ter uma alta nos próximos 60 dias. Então, diante disso, eu acredito que até o mês de setembro devemos ter tudo estabilizado”, avaliou.

A atividade que mais contratou em junho foi o Abate de Suínos, Aves e Pequenos Animais, com um saldo positivo de 354. Os estados vizinhos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que possuem economias semelhantes ao Paraná, também apresentaram quedas no mês de junho, contabilizando os saldos negativos de 4.020 e 6.521, respectivamente.

Fonte: Paraná Portal.

Antonio Senkovski

Repórter e produtor de conteúdo multimídia. Desde 2016, atua como setorista do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial) em veículos de comunicação. Atualmente, faz parte a equipe de Comunicação Social do Sistema FAEP. Entre as principais funções desempenhadas estão a elaboração de reportagens para a revista Boletim Informativo; a apresentação de programas de rádio, podcasts, vídeos e lives; a criação de campanhas institucionais multimídia; e assessoria de imprensa.

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