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Adubos importados já respondem por 76% da demanda total no país

As vendas de fertilizantes no Brasil continuam a crescer. E para acompanhar essa demanda, as importações vêm aumentando de forma expressiva. Entre janeiro e setembro deste ano, elas representaram 75,65% das entregas ao consumidor final, já que a produção nacional decresceu no mesmo intervalo.

No mês passado, a comercialização de fertilizantes no país somou 3,914 milhões de toneladas, alta de 9,4% sobre setembro de 2013, informou a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). E nos primeiros nove meses do ano, essas entregas ao consumidor final subiram 7,3% ante igual período de 2013, para 23,742 milhões de toneladas.

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No mesmo período, as compras desses produtos do exterior subiram 10,8%, para 17,962 milhões de toneladas, segundo a Anda. Pelo porto de Paranaguá, a principal porta de entrada dos fertilizantes importados pelo país – com 38,2% do total de janeiro a setembro -, chegaram do exterior 6,864 milhões de toneladas, 2,9 % acima do mesmo período do ano passado.

Uma das razões para o crescimento das importações no acumulado do ano é o recuo da produção nacional de fertilizantes – de 7,4% no período na comparação com janeiro a setembro de 2013, para 6,515 milhões de toneladas.

As entregas de fertilizantes nitrogenados apresentaram evolução de 6,2% no acumulado do ano em função do aumento de demanda para as culturas do milho segunda safra, algodão, café e trigo, diz a Anda. Já as vendas de fosfatados – destinados principalmente à soja – tiveram aumento de 3%. No caso dos fertilizantes potássicos, houve crescimento de 9,1%, com a demanda para milho segunda safra, algodão, trigo e soja.

O Estado de Mato Grosso mantém a liderança na comercialização ao longo do ano, com 4,749 milhões de toneladas. Em seguida vem Paraná, com 3,148 milhões de toneladas; Rio Grande do Sul, com 2,905 milhões de toneladas, e São Paulo, com 2,724 milhões.

Fonte : Valor Econômico

André Amorim

Jornalista desde 2002 com passagem por blog, jornal impresso, revistas, e assessoria política e institucional. Desde 2013 acompanhando de perto o agronegócio paranaense, mais recentemente como host habitual do podcast Boletim no Rádio.

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