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Sustos no mercado internacional de grãos

No Paraná, ocorrência de geada no Sul e no Sudoeste trouxe apreensão para os produtores de feijão

O período entre maio e agosto é tradicionalmente marcado por grande volatilidade nos mercados agrícolas. Nesta época do ano, as variações climáticas são intensas em todo planeta, o que acaba trazendo muitas incertezas para as avaliações de produtores, traders e operadores do mercado de commodities agrícolas, que precisam redobrar a atenção para aproveitar as janelas de oportunidade que se abrem e fecham rapidamente.

Foi o que ocorreu no dia 1.º de maio. Enquanto muitos aproveitavam o feriado do Dia do Trabalho para descansar no Brasil, o mercado internacional de grãos tinha um dia de movimentação intensa, fruto das chuvas fortes e enchentes que castigaram o cinturão agrícola dos Estados Unidos nos dias anteriores, colocando em xeque a supersafra de soja e milho esperada para esta temporada.

Apesar da euforia, na sessão seguinte da Bolsa de Chicago (CBOT), o mercado voltou a estabilidade, uma vez que se confirmou que o estrago era reversível. “Não dá para chamar de perda. Foi um inconveniente em uma região produtora importante”, analisa o consultor Flávio França Júnior, da consultoria França Júnior. Segundo ele, a alta dos preços do milho e da soja foi frustrada rapidamente pelo relatório de plantio divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), no final da tarde do dia 1.º de maio, trazendo um panorama menos pessimista das lavouras norte-americanas.

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Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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