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Seca: Governo pode cobrir empréstimos de produtores sem seguro

BRASÍLIA – Em auxílio aos produtores prejudicados pelo clima seco no Sul do país, o governo pretende cobrir os débitos dos produtores afetados junto aos bancos, cooperativas e fornecedores de insumos desta safra. Os produtores de feijão, soja e milho que não possuem seguro rural e moram nas cidades que declararam situação de emergência, poderão prorrogar o pagamento de empréstimos para custeio, investimento e custeio prorrogado,  incluindo as parcelas negociadas em anos anteriores.

O segundo ponto do pacote preparado pelo governo será a injeção de R$ 200 milhões no Prodecoop, do BNDES. Caso uma cooperativa possua mais de 100 produtores que comprovaram perdas por intempéries climáticas, a cooperativa poderá pegar mais crédito para pagar suas dívidas.

A terceira medida deve ser a criação de linha de crédito para os fornecedores de insumos. Existe um "racha" dentro do governo em relação à essa iniciativa. O Ministério da Fazenda prefere esperar a ação das outras medidas para definir se lança ou não uma solução para os débitos assumidos pelos agricultores com fornecedores de sementes e adubos. Fontes de outros ministérios envolvidos na negociação acham melhor "usar todas as cartas na manga".

Com a perspectiva de quebra da safra de milho e da falta do produto no Sul, o governo quer fazer o transporte subsidiado de milho do Centro-Oeste para o Sul. O governo quer evitar o desabastecimento da commodity, muita usada como ração, principalmente para o rebanho leiteiro da região. Os transportes devem começar no mês que vem.

O pacote de ajuda aos agricultores prejudicados pela seca que não possuem seguro deve ter uma abrangência pequena. De acordo com estimativas preliminares do Ministério da Agricultura, 80% das lavouras da agricultura familiar na região Sul possuem seguro. Mesmo assim, o Ministério da Agricultura estima que o valor total da cobertura dos seguros nas contas do Tesouro vai variar de R$ 400 milhões a R$ 1 bilhão.

Agricultores sem seguro terão dívida prorrogada até 31 de julho

SÃO PAULO – O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, confirmou há pouco que os agricultores familiares que vivem em municípios atingidos pela estiagem na região Sul terão o vencimento de parcelas do financiamento agrícola prorrogado até 31 de julho. A medida vale para os produtores que não contrataram o crédito rural com seguro, segundo informações da Agência Brasil. A informação havia sido antecipada pelo Valor.

"Os contratos, tanto os de custeio, já renegociados anteriormente, como os de custeio e investimento da safra 2011/2012 terão seus prazos de pagamento prorrogados ate 31 de julho. Para isso, os produtores terão que se dirigir ao agente financeiro", explicou o ministro. Segundo Florence, cerca de 15% dos contratos da agricultura familiar não estão segurados.

Dependendo do tamanho da perda, as dívidas dos produtores não segurados poderão ser reescalonadas por um prazo máximo de cinco anos, de acordo com informações publicadas pela Agência Brasil. Outra medida para atenuar as perdas dos agricultores familiares atingidos pela estiagem no Sul, é a oferta de subsídio para compra de milho e trigo para garantir suprimento nutricional do gado leiteiro. "Vamos comprar grãos e revender a preços subsidiados, garantindo a nutrição e a continuidade da produção leiteira", disse o ministro.

Governo pode pagar R$ 680 milhões por seguro a perdas pela estiagem

BRASÍLIA – O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, afirmou nesta quinta-feira que o valor da indenização paga pelo governo aos produtores do Sul afetados pela estiagem pode chegar a R$ 680 milhões.

"Nós temos 639 mil contratos segurados. Pelos nossos cálculos, se chegarmos a 100 mil contratos segurados com perda, o desembolso será de aproximadamente 680 milhões de reais", declarou Florence.

Fonte: Valor Econômico

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