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Porto de Paranaguá é um dos temas da Comissão de Cereais

Comissão Técnica de Cereais, Fibras e Oleaginosa se reuniu nesta segunda-feira (11) na sede do Sistema FAEP/SENAR-PR, em Curitiba

A conjuntura por região, a administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Manejo Integrados de Pragas (MIP) foram os principais temas abordados na reunião da Comissão Técnica de Cereais, Fibras e Oleaginosa, nesta segunda-feira (11) na sede do Sistema FAEP/SENAR-PR, em Curitiba.

Durante o encontro, produtores e líderes sindicais relataram as principais dificuldades e problemas na safra 2015/2016. Segundo o presidente da Comissão, Ivo Arnt Filho, na região de Tibagi, a safra teve altos e baixos, e as lavouras de soja precoce foram prejudicadas. “Quem plantou a soja mais tarde conseguiu ter uma produtividade melhor”, observou Ivo. Além disso, de acordo com ele, a área destinada ao trigo deve ser menor devido aos prejuízos na última safra. A mesma situação pode ocorrer em Palmeira, região dos Campos Gerais, a estimativa é de uma queda de 30% na cultura.

Na região de Ivaiporã, os produtores tiveram perdas significativas na cultura de soja. “Perdemos em produção, assim como também na qualidade da oleaginosa”, contou o presidente do Sindicato, Lourival Roberto da Silva de Goes. Na região de Ipiranga, a soja perdeu produtividade devido à ferrugem asiática.

Os participantes da reunião também tiveram a oportunidade de conhecer as mais recentes melhorias realizadas no Porto de Paranaguá, uma das principais portas de saída dos grãos brasileiros. O diretor comercial Lourenço Fregonese repassou aos presentes que R$ 511 milhões foram investidos no terminal, por meio da troca de quatro shiploaders, compra de equipamentos como guindastes, balanças e tombadores e cinco dragagens, entre outras obras de logística e infraestrutura. Esse conjunto de melhorias permitiu elevar em 30% a capacidade de movimentação no embarque de grãos. “[Essas melhorias] foram possíveis ao entender o que acontece no campo. Afinal, 75% das movimentações do Porto de Paranaguá são do agronegócio”, destaca Fregonese. “Ainda estamos longe do ideal e temos muitos projetos para implantar. Mas atualmente somos o melhor porto do Brasil”, complementa.

Durante o encontro, o coordenador técnico da Emater na regional de Cornélio Procópio, Fernando Teixeira de Oliveira, apresentou um panorama do uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP) nas 200 Unidades de Referência em todo o Estado. Segundo ele, na unidades demonstrativas monitoradas pela Emater, com apoio da Embrapa e parceiros, a aplicação de inseticida durante todo o ciclo de desenvolvimento da soja caiu de 2,1 vezes em média na safra passada (14/15) para 1,5 vezes na atual safra. Na avaliação por evento tecnológico RR ou RR + Bt o número médio de aplicações nas áreas monitoradas que utilizaram Bt foi de 1,31 e somente com RR de 1,84.

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