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Picos tarifários diminuem mercado para o agro brasileiro nos Estados Unidos

Estudo elaborado pela CNA mostra que tarifas aplicadas aos produtos agrícolas podem atingir níveis extremos, criando entraves ao comércio bilateral

Apesar da representatividade do Brasil e Estados Unidos nas exportações mundiais, o comércio bilateral entre as duas nações é pequeno, quase nulo. Isso ocorre em função, principalmente, dos chamados picos tarifários, que podem alcançar 350%, colocados pelos norte-americanos, conforme o estudo “Barreiras Comerciais: Análise dos Picos Tarifários dos Estados Unidos e o Agronegócio Brasileiro”, elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais (SRI) da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O documento mostra como os picos tarifários diminuem a atuação dos produtos do agronegócio brasileiro nos Estados Unidos. Em alguns casos, entretanto, as tarifas aplicadas aos produtos agrícolas podem atingir níveis extremos, criando entraves ao comércio bilateral. “Essas tarifas elevadas fazem com que os produtos brasileiros percam competitividade por duas razões principais: forte produção interna dos EUA, que concorre com a brasileira, e a concorrência de países com os quais os americanos possuem acordos de livre comércio, dando-lhes vantagem competitiva com tarifas mais baixas”, destaca trecho do documento.

O estudo da CNA analisou oito grupos de produtos: carnes bovinas e de peru, lácteos, frutas, amendoim, cachaça e rum, açúcar de cana e beterraba, óleo de soja e tabaco. Apenas no tabaco e cachaça/rum o Brasil tem uma participação maior nas importações norte-americanas em relação a mundial. No restante, o índice é bem menor, chegando a ser menor que 1% nas carnes bovinas e de peru, lácteos, amendoim e óleo de soja.

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Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

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