Sistema FAEP/SENAR-PR

Paraná debate o fim da vacinação contra febre aftosa

Encontro reuniu líderes sindicais e produtores de proteína animal, além de representantes das Comissões Técnicas de Corte, Leite, Aves, Suínos e Caprinos e Ovinos

Líderes sindicais e pecuaristas de todo o Paraná se reuniram no dia 10 de outubro, na sede do Sistema FAEP/SENAR-PR, em Curitiba, para debater a liberação do Estado como área livre de febre aftosa sem vacinação a partir de 2021 – antes de outros Estados, que devem alcançar o status a partir de 2023. Atualmente, apenas Santa Catarina possui a certificação, que abre portas à exportação de produtos de origem animal a praticamente todos os países no mercado internacional. O evento contou com representantes das Comissões Técnicas de Corte, Leite, Aves, Suínos e Caprinos e Ovinos.

Ágide Meneguette, presidente do Sistema, lembrou que o fato de o Paraná ainda ter a obrigatoriedade da vacinação contra aftosa afeta todo o agronegócio estadual. “Aparentemente parece um problema que só afeta o setor de bovinos, mas, na verdade, atinge a toda a produção agropecuária. Ser reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação significa que o nosso sistema de defesa sanitária animal e vegetal é eficiente”, disse.

Durante o encontro, os participantes debateram a importância do assunto para o Paraná. O Estado tem o maior rebanho de suínos do Brasil, com 7,1 milhões de cabeças, é o maior exportador de carne de frango brasileiro (35% de tudo o que é mandado para o exterior) e tem cerca de 7,5 milhões de cabeça de gado. Além disso, os produtores paranaenses de leite foram os vice-campeões nacionais em volume do produto, em 2015, com 4,6 bilhões de litros.

Leia mais sobre o encontro aqui.

Carlos Filho

Jornalista do Sistema FAEP/SENAR-PR. Desde 2010 trabalha na cobertura do setor agropecuário (do Paraná, Brasil e mundial). Atualmente integra a equipe de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR na produção da revista Boletim Informativo, programas de rádio, vídeos, atualização das redes sociais e demais demandas do setor.

Comentar

Boletim no Rádio

Boletim no Rádio