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Os vinhos de Bituruna

A produção de uvas no município neste ano deverá ser de 1.050 toneladas – aumento de 22% em relação ao ano passado

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Quem chega a Bituruna é saudado, logo na entrada, por um monumento no formato de um garrafão de vinho com a frase “Bituruna, terra do vinho”. A importância da bebida para o município do sul paranaense também está presente nos cachos de uva no brasão da cidade, na cor roxa da sua bandeira e nas festas do Vinho e da Uva, que já se tornaram tradição na região.

Hoje Bituruna abriga quatro vinícolas e 117 produtores de uva. A vocação para a produção de vinhos se explica pela presença de descendentes de italianos, que vieram do Rio Grande do Sul na primeira metade do século XX, trazendo na bagagem, além da técnica e dos equipamentos necessários para a produção da bebida, as primeiras mudas de parreira. O clima subtropical e a as configurações de solo e relevo fizeram com que a atividade prosperasse e criasse raízes fortes nas novas gerações de viticultores e vinicultores.

A produção de uvas de Bituruna neste ano deverá ser de 1.050 toneladas. Segundo a Emater trata-se de um aumento de 22% em relação ao ano passado, quando uma geada tardia comprometeu parte dos parreirais. A atividade se espalha por 108 hectares em produção e outros 19 hectares em formação, que deverão levar ainda de um a três anos para passar produzir comercialmente.

Na opinião do secretário de agricultura do município, Mário Zampieron, a produção local de vinho passa hoje por uma fase de afirmação dos produtores. “Não é uma fase de expansão, e sim de consolidação, aqueles que conseguiram produzir uva e vinho com qualidade permaneceram”, afirma. Segundo ele, a constante qualificação dos produtores, através de cursos do SENAR-PR,  vem possibilitando uma produção mais profissional. “Isso confere mais qualidade aos produtos”, avalia.

As uvas produzidas em Bituruna variam das tradicionais Bordô, para os vinhos tintos de mesa, às Niágara e Casca-dura para os vinhos brancos, além de uvas finas, como Merlot e Cabernet Sauvignonon que aos poucos vão ganhando espaço nos parreirais, apontando para um aprimoramento da qualidade dos produtos e uma busca de mercados mais exigentes. Outras variedades, como Isabel, Goethe, entre outras, também encontram espaço na produção local.

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