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O recorde no abate de frangos no Paraná

Somente no primeiro trimestre deste ano, 382,29 milhões de aves foram abatidas no Estado

Nesta terça-feira, dia 29, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) e a Associação Paranaense de Avicultura (Apavi) divulgaram, em Curitiba, os números e as perspectivas da avicultura no Paraná. Somente no primeiro trimestre deste ano, 382,29 milhões de aves foram abatidas no Estado. O valor recorde representa uma alta de 8,4% na comparação com 2013, quando 352,65 milhões de cabeças foram abatidas. Para 2014, apesar da elevação dos custos das matérias-primas, como milho e soja, a expectativa é de um crescimento entre 6% e 7%.

Na avaliação do presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, a atividade está num bom momento e nunca a ave esteve tão barata na mesa do consumidor, entre R$ 3,50 e R$ 3,60. “O frango está mais barato que o quilo da batatinha”, comparou. Ele lembrou que a avicultura brasileira movimenta 12% do Produto Interno Brasileiro (PIB) e o Paraná concentra a maior produção de aves em todo o país. Ao longo do ano passado, o Brasil exportou US$ 7.915.622.870 e, desse total, US$ 2,186.170.627 foram exportados pelo Estado. “A carne de frango é o segundo item de exportação pelo Porto de Paranaguá, só perde para a soja”, observou, acrescentando que o frango paranaense responde por quase 30% da produção e mais de 25% das exportações brasileiras – embarcando o produto para mais de 130 países em todo o mundo.

Desafios     

Um dos gargalos da atividade são as constantes quedas de energia elétrica nos aviários, queixa frequente dos avicultores paranaenses. “A avicultura evoluiu e nunca fomos tão dependentes da energia elétrica como somos atualmente. Hoje temos vários problemas com a Copel no abastecimento de energia e quando chove ou cai um poste de energia, por exemplo, são poucos produtores que têm condições de comprar um gerador”, criticou.

O assunto foi discutido durante reunião da Comissão de Avicultura do Sistema FAEP, no último dia 28 de março, quando cinco profissionais da Copel sentaram à mesa com os avicultores.  Para buscar um entendimento e soluções entre a Copel e os produtores, a FAEP mediou essa reunião com as exposições feitas por avicultores, como já foi publicado no Boletim Informativo 1254.   Durante o encontro, os representantes da Copel, após ouvirem o depoimento dos produtores, sugeriram o encaminhamento de um documento com o relato desse cenário para que a empresa possa solucionar cada um dos problemas.  Esse documento está sendo e encaminhado pela FAEP à Copel, baseado em avaliações realizadas por componentes da Comissão de Avicultura junto a produtores de frangos.

Clique abaixo e ouça o comentário do presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, sobre o balanço da avicultura.

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