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No Paraná preço das terras em 2013 teve alta de 16%

terrasAo ler em “O Estado de São Paulo” do último dia 10, a eleição do hectare nas várzeas de Jaraguá do Sul como o mais caro do país (R$ 48 mil), corretores de terras rurais não ficaram nem com a pulga atrás da orelha. Capital nacional da malha, a simpática Jaraguá, no norte de Santa Catarina, produz arroz em várzeas, mas não é todo esse risoto descrito na matéria que levou o título “Novo eixo exportador valoriza terras”, republicada em outros jornais como a Gazeta do Povo, de Curitiba.

A fonte citada é a consultoria Informa Economics/FNP, de São Paulo, mas não retrata o perfil dos negócios de venda terras no país, muito menos no Paraná. Evidentemente que cada área é uma área, terra boa ou meia boca, com ou sem benfeitorias, uso intensivo ou não, plana ou quebrada, mas é possível se obter uma média bem diferente da apresentada pela consultoria à repórter do Estadão. Por aqui, nas regiões de Cascavel, Toledo e Guarapuava, por exemplo, não se acha um hectare por menos de R$ 50 mil. “Na nossa região você não consegue comprar um hectare abaixo desse preço”, revela o corretor imobiliário Altevir Machado de Oliveira, de Cascavel, há 35 anos no mercado.

Os preços das terras agrícolas paranaenses registraram uma alta de 16% em 2013. A valorização é resultado das boas cotações da soja, segundo o economista Carlos Hugo Godinho, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab). Do total de 20 milhões de hectares no Paraná, sete milhões são destinados ao plantio de grãos.

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André Amorim

Jornalista desde 2002 com passagem por blog, jornal impresso, revistas, e assessoria política e institucional. Desde 2013 acompanhando de perto o agronegócio paranaense, mais recentemente como host habitual do podcast Boletim no Rádio.

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