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As vantagens da silagem do grão úmido de milho para reduzir custos

corte de milho para silagemNo último dia 25, na Comissão Técnica de Suinocultura da FAEP, o engenheiro agrônomo e consultor Osny Waltrick apresentou a forma correta de produzir a silagem de grão úmido e as vantagens do seu uso. Segundo Waltrick, o uso da silagem úmida aumenta em 10% o lucro da suinocultura; melhora a conversão alimentar e proporciona uma redução de custos com ração para o suinocultor na ordem de 19%.

Traduzindo esse percentual em números um produtor da região Sudoeste, por exemplo, que tenha 200 matrizes e faça o ciclo completo, gasta R$945 mil com a ração seca e com a silagem úmida esse valor cai para 850 mil – uma economia de quase 100 mil reais. “Para o produtor independente é uma boa alternativa de viabilizar a suinocultura”, comenta o representante do Sindicato Rural de Pato Branco na comissão, que também é presidente da Associação Regional Sudoeste de Suinocultores e vice-presidente da Associação Paranaense de Suinocultores, Jacir Sosé Dariva.

Dariva usou a silagem durante 15 anos nas duas granjas (cada uma com mil matrizes), mas teve que trocar o tipo de ração há quatro anos quando deixou de ser produtor independente e passou a ser integrado. Além da grande experiência com a silagem o produtor fez um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em uma especialização sobre o Agronegócio com o tema “Consumo de silagem para as fêmeas”.

“Se você me perguntar se eu voltaria a usar a silagem, não tenha dúvida que sim. Além da questão econômica o rendimento dos animais é extraordinário. Nos meses de verão as fêmeas tem uma tendência a rejeitar a ração seca, com a silagem isso nunca aconteceu. É um alimento mais saboroso e uma forma de manter a produtividade em alta na granja. O único entrave é a mão de obra que anda escassa no meio rural”, finaliza o produtor.

Leia a matéria completa no Boletim Informativo

André Amorim

Jornalista desde 2002 com passagem por blog, jornal impresso, revistas, e assessoria política e institucional. Desde 2013 acompanhando de perto o agronegócio paranaense, mais recentemente como host habitual do podcast Boletim no Rádio.

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