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Dia de Campo reúne produtores

Dia de Campo reúne produtores

Cerca de 40% das pequenas propriedades rurais de Curitiba e Região Metropolitana apresentam erosão
Cerca de 40% das pequenas propriedades rurais de Curitiba e Região Metropolitana apresentam erosão, um grave problema que pode levar a desertificação destruindo qualquer possibilidade de cultivo no solo afetado.  O agravante da situação reside no fato de que a região responde por 56% da produção de hortaliças do Estado. O índice foi apontado por um diagnóstico apresentado ontem, durante um Dia de Campo realizado na Estação Experimental do Canguiri, em Pinhais, na RMC.
O encontro faz parte de um projeto iniciado em 2010 que prevê a melhor capacitação dos produtores de modo a ampliar o mercado e a renda dos mesmos. O projeto nasceu de um convênio firmado entre a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sebrae/PR, Sistema Faep-Senar/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado do Paraná) e Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR).
Para planejar as ações, que visam estimular os produtores a adotarem boas práticas agrícolas, os parceiros realizaram um diagnóstico com 100 produtores rurais. O levantamento demandou diferentes atividades de campo e de laboratório, como coleta de dados, amostras de plantas e tabulação, análise e interpretação dos resultados.

Ontem, os produtores tiveram contato com novas formas de gestão e técnicas de produção para melhorar os resultados e se adaptar às novas exigências do mercado e às mudanças no comportamento dos consumidores que têm priorizado questões como alimentos seguros, praticidade, comodidade, novidades e preservação ambiental.
Durante o Dia de Campo, foram realizadas oficinas práticas sobre diversos temas, como plantio direto; uso de plástico na agricultura (mulching e túneis); principais doenças de hortaliças; manejo de solos e controle de erosão e manejo integrado de pragas.
O produtor de tomates, alface e cebola de Campo Largo, Rafael Cosmo da Silva, conta que foi em um encontro como o realizado ontem que aprendeu a usar a palha para conter a erosão do solo. No entanto, ele conta que não sabia que com essa técnica preservava os nutrientes do solo. Silva aproveitou o evento para poder observar no microscópio doenças que atingem a lavoura de tomate e aprendeu técnicas mais apuradas para a aplicação de defensivos, como a regulação correta dos equipamentos.
De acordo com a consultora do Sebrae/PR e gestora do Projeto Organização da Cadeia Produtiva de Hortifrutigranjeiros, Maria Isabel Rosa Guimarães, o levantamento surgiu da necessidade de se otimizar os recursos do campo e as práticas agrícolas.

Fonte: Jornal do Estado

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