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Brasil: primeiro mundo na citricultura

Como maior produtor de citros no mundo, o Brasil é referência em várias tecnologias voltadas para esse segmento, com destaque para a produção de mudas cítricas e a implementação de técnicas otimizadas para a sanidade das plantas.

Vários países buscam profissionais brasileiros para aprimorar o desempenho da citricultura e evitar a disseminação de doenças, principalmente, o greening, considerada a doença mais séria de citros no mundo.

Para representar o Brasil e informar os principais avanços no cultivo de mudas e manejo de doenças, dois profissionais da Citrograf, uma das principais empresas produtoras de mudas cítricas no país, foram convidados para participar de dois eventos internacionais em dezembro.

O presidente da Citrograf, César Graf, é presença confirmada no Primeiro Congresso Latinoamericano de Citricultura, que será realizado na Colômbia, nos dias 1 e 2 de dezembro. O assunto em pauta será a produção e proteção em viveiros de citros.

No dia 2 de dezembro, o gerente de produção da empresa, Rafael Oliveira será um dos palestrantes da 4ª Semana Internacional da Citricultura, no México. Oliveira abordará o manejo de pragas em viveiros protegidos e medidas fundamentais para a detecção e controle, especialmente do greening.

A Citrograf e a participação em eventos

Fundada em 1968, a Citrograf é responsável pela produção anual de mais de um milhão de mudas e conta com uma equipe de 120 pessoas, responsáveis por viveiros em Rio Claro, Conchal e Ipeúna.

Somente este ano, a Citrograf foi convidada para ministrar palestras em países como México, Cuba e Colômbia, além de divulgar para todo o Brasil as tecnologias empregadas no Estado de São Paulo, com participações em congressos e seminários no Rio Grande do Sul, Paraíba, Bahia e Sergipe.

No início de dezembro, a empresa irá representar o país em mais dois eventos importantes para o setor: o Primeiro Congresso Latinoamericano de Citricultura, na Colômbia e na 4ª Semana Internacional da Citricultura, no México.

Segundo César Graf, presidente da Citrograf, um dos temas centrais de discussão é o papel dos viveiristas no controle do greening e a evolução dos viveiros nos últimos 13 anos, desde a construção do primeiro viveiro protegido no Estado de São Paulo em 1997. Em discussão, estarão ainda as mudanças, dificuldades, resultados e desafios no manejo da doença. Para Graf, o maior desafio é garantir as qualidades fitossanitária e genética às mudas, atendendo às expectativas dos produtores para manter a competitividade no mercado. “Isso é possível a partir de investimentos em estrutura, treinamento operacional e utilização de material genético sadio e de alta produtividade”, explica.

Viveiros telados

A produção de mudas em viveiros telados se tornou lei no Estado de São Paulo, em 2003, como forma de proteger os viveiros da Clorose Variegada do Citros, conhecida como CVC. A medida rendeu resultados imediatos no controle da doença, além de diminuir a incidência de Phytophthora, causador da gomose e de pragas do solo.

Com os viveiros telados, o setor já estava adaptado para uma das medidas de prevenção da doença, que é a utilização de mudas sadias, quando o greening chegou ao Brasil em 2004.

O Estado de São Paulo é o maior produtor de mudas do Brasil e um dos maiores do mundo; mantém 481 viveiros protegidos – responsáveis pela produção de mais de 21 milhões de mudas por ano.

As informações são da assessoria de imprensa da Citrograf.

Fonte: Agrolink

DETI

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