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Agricultura vai priorizar integração de cadeias produtivas, promete Rossi

Uma das prioridades do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, em seu segundo mandato à frente da pasta, iniciado nesta segunda, dia 3, será integrar as várias cadeias produtivas. Rossi cita as do café e do algodão como exemplos de sucesso no país:

– Quando os interesses dos diversos segmentos se contrapõem e não há um consenso para avançar, todo mundo perde. Quando você consegue reunir a cadeia produtiva e estabelecer um jogo de ganha-ganha há um bom negócio – afirmou.

O ministro colocou ainda na linha de frente o trabalho no Congresso Nacional pela aprovação do Código Florestal. O ministro elogia o projeto de alteração proposto pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), já aprovado em comissão, e defende que o texto original seja mantido pelo plenário da Câmara.

– É claro que algumas preocupações dos ambientalistas que a ministra Izabella (do Meio Ambiente) expressa com empenho podem ser consideradas. Podem ser feitos pequenos ajustes, mas no Senado, porque agora o setor produtivo precisa de uma sinalização clara de que haverá tranquilidade, segurança jurídica, e de que o Brasil reconhece a importância da agropecuária, com 27% do PIB (Produto Interno Bruto) e mais de 40% dos empregos – disse Wagner Rossi.

A sinalização de um controle maior dos gastos públicos no primeiro ano do governo Dilma Rousseff não preocupa Rossi.

– O Ministério da Agricultura sempre teve um orçamento modesto, com exceção dos recursos destinados à política de garantia de preços mínimos, que dependem do desempenho da agricultura no ano – relativizou.

Mas lembrou do desafio colocado por Dilma de "modernização" da pasta, o que exigirá recursos. Para 2011, Rossi diz que programas de sanidade terão prioridade na liberação de verbas.

– O país tem hoje um protagonismo no mercado de carnes importante e os requisitos dos compradores são crescentes – justificou.

Rossi elogia a equipe que esteve com ele em 2010, mas sinaliza trocas "pontuais".

– É importante fazer uma mescla entre o funcionamento tradicional do Ministério, dos funcionários de carreira, com gente que vem do mercado.

Mas ressalva que todas as propostas de nomes serão submetidas à apreciação de Dilma:

– Ela tem consciência que temos de mudar, porque para fazer a modernização temos de acabar com alguns pontos que são um Triângulo das Bermudas no Ministério.

Quanto às câmaras setoriais, criadas no início do governo Lula, com o ex-ministro Roberto Rodrigues, Rossi diz que serão mantidas.

– Prestam um grande serviço à formação de opinião no ministério sobre as várias cadeias produtivas. É um trabalho que tem nível de participação importante no ministério e as câmaras setoriais sempre são chamadas a opinar nessas discussões que faço com as cadeias – concluiu.

Fonte: Agência Estado

 

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